(April in Paris)de John Godber

Cruz de Pau, 2005.
O Zé está no desemprego e recebeu uma indemnização que está a esgotar-se.
A Guida trabalha numa loja de roupa e calçado desportivo (no Laranjeiro).
São casados há 5 anos. Vivem num «caixote» que a ex-empresa do Zé construiu: uma minúscula «vivenda» geminada, com um jardinzinho ridículo e uma garagem onde não cabe o carro.
O Zé utiliza a garagem para pintar quadros, mas com a vaga suspeita de que nunca será «um grande artista».
Ainda assim, fica dias inteiros metido na garagem.
A Guida tem uma mania que irrita o Zé: passa a vida a responder a concursos de revistas mundanas, supermercados, etc. Nunca ganhou nada de jeito, até agora. Mas, de repente, sai-lhe uma viagem a Paris! Um Fim-de-Semana Romântico na cidade de Glamour! A Torre Eiffel! O Louvre! O Sena! O Zé nem acredita! A Guida passa-se!
Será que eles vão mesmo à Cidade-Luz? E como se irão lá portar?
Como reagirá o Zé quando vir, ao vivo, a Mona Lisa? Terão dinheiro para comer?
E quando voltarem à Cruz de Pau, o que vai acontecer?

"Paris É Uma Miragem" é uma hilariante comédia popular,
livremente adaptada da peça "April in Paris",
do dramaturgo inglês John Godber.


Interpretação: Manuel Mendes, Sofia Duarte Silva
Encenação: Juvenal Garcês
Tradução: Gustavo Rubim, Vítor d´Andrade
Dramaturgia: Gustavo Rubim, Juvenal Garcês, Vítor d´Andrade
Espaço Cénico: Juvenal Garcês, Vasco Letria
Imagem: Luís Rocha
Animação Gráfica: Filipe Cruz
Figurinos: Juvenal Garcês
Desenho de Luz: Vasco Letria
Desenho de Som: Sérgio Silva
Contra-Regra: Tiago Peralta
Operação de Luz e Som: Sérgio Silva, Vasco Letria
Produção: Companhia Teatral do Chiado, Produções, Lda
Direcção de Produção: Luís Macedo
Equipa de Produção: Bruno Monteiro, Duarte Nuno Vasconcelos, João Carracedo, Luís Macedo, Nuno Santos, Simão Rubim
Frente de Casa: Duarte Nuno Vasconcelos
Bilheteira: Bruno Monteiro, Duarte Nuno Vasconcelos
Página na Internet da CTC: Duarte Nuno Vasconcelos, Webilis
Design Gráfico: Nuno Santos
Fotografia Capa/Cartaz/Programa: Luís Rocha
Local: Teatro-Estúdio Mário Viegas
Em cena de 2005-06-16 a 2005-07-02
Horário: quintas, sextas e sábados às 21h
Classificação: M/12
Uma comédia hilariante!!!

O movimento Artístico denominado “Nova Objectividade” é fruto de uma necessidade de renovação estética e ética que se deu nos anos 20 nos dois lados do Atlântico.
Trata-se de uma corrente que renega o sentimentalismo e a subjectividade para questionar e catalogar cada detalhe do mundo com precisão. O Picturalismo tinha ficado para trás. Neste contexto, a câmara fotográfica apresenta-se como o meio ideal para levar a cabo essa função documental em que a fotografia se põe ao serviço da ciência.
A ordem e o equilíbrio fixam novas normas: a fidelidade do fotógrafo com a realidade e a busca do perfeccionismo técnico.
A fotografia torna-se especialmente documental e científica. A Natureza, o quotidiano, o detalhe, … adquirem uma nova dimensão como temas fotográficos. A imagem tem que ser clara, nítida, técnicamente perfeita, o que suscita um especial interesse nos aspectos técnicos e nas leis da óptica.
O que conta é a capacidade do fotógrafo de seleccionar e enquadrar a realidade: o olhar do artista é que é importante.

Na Europa foram os Alemães que lideraram este movimento, ao ponto que se fala dele como “a nova objectividade alemã”.
Entre os Artistas que mais se destacaram há que mencionar: Albert Renger-Patzsch, Karl Blossfeldt, August Sanders, Josef Sudek, Doisneau e Emmanuel Sougez.

Nos Estados Unidos existiu o grupo F/ 64, nome que provém deste diafragma que permite a máxima claridade e definição. Trabalharam especialmente as séries industriais, de natureza e sociedade.
Entre os fotógrafos norte americanos mais representativos deste movimento podemos citar o Edward Weston, Ansel Adams, Imogen Cunningham, ... Muitos destes fotógrafos provêem ou são herdeiros do grupo Photo-Secession fundado por Stieglitz.

Adaptação e elaboração de Luís Rocha

No mês da Lisboa Photo porque não trabalhar nalguns temas relacionados com a imagem?

Quem aceita o desafio? Sempre podemos contribuir ao inserir os nossos ensaios aqui no Blog.

Algumas propostas:

• A invenção da fotografia e as discussões geradas dentro do campo das representações.
• O conceito de original e cópia.
• A relação fotografia/pintura.
• Linguagens fotográficas.
• Fotografia modernista:Picturalismo/grupo F64/Man Ray e Moholy Nagy.
• O retrato/ o corpo/ a identidade fragmento e todo: Julia Margaret Cameron, Richard Avedon, Robert Maplethorpe, Francesca Woodman.
• A fotografia nas artes plásticas contemporânea: Miguel Rio Branco, Nan Goldin, Jeff Wall, Cindy Sherman, Sophie Calle.
• O trabalho autoral / a importância da edição, da montagem e da apresentação.

Bons Ensaios

Os elementos do MEF e amigos que estão representados nesta Bienal são:

Andreia Neves Nunes
Carlos Silva
Luís Rocha
Manuel Luís Cochofel
Milene Trindade
Tânia Araújo

Inauguração da Exposição: 25 de Junho de 2005
Local: Tobom (antiga fábrica) Praça da República - Montijo

Agendada ida a Serralves para visita a exposição de PAULO NOZOLINO.

Brevemente mais detalhes.

Far Cry
O fotógrafo português Paulo Nozolino expõe 83 fotografias de diferentes fases dos seus 30 anos de carreira. É a oportunidade de ficar a conhecer mais profundamente a obra de um dos fotógrafos nacionais mais conceituados. Até 10 de Julho no Museu de Serralves.
As suas fotografias, tiradas um pouco por todo o mundo, são testemunhos de lugares, pessoas, interiores e cenas urbanas. A sua imagem de marca: o preto e branco muito denso e escuro, onde é a luz que rasga a "escuridão" das suas criações.

Aconselhamos a compra do catálogo.
Edição STEIDL / FUNDAÇÃO SERRALVES - 40€

Algures numa aula práctica num qualquer Sábado de manhã.

Conflito no cérebro!

Para preservar memórias

O Curso de Fotografia aos Sábados / Espaço de Fotografia / Bairro Padre Cruz e
o Núcleo de Fotografia / Oficina da Fotografia / Espaço Municipal da Flamenga / DAS - CML

Passa a conversas informais à volta da Fotografia e à Oferta de um espaço de Trabalho livre com Laboratório a Preto e Branco, Material informático para tratamento digital de imagens, Iluminação de estúdio, pequenos workshops, visitas de estudo, visionamento de imagens e de documentários, etc.

Com um valor de adesão de 15€ mensais e no horário 15h / 18h; Sábados.

Para informações e inscrições contacta: geral.mef@gmail.com

“Uma noite em que o céu tinha um brilho mais forte e em que o sono parecia disposto a não vir, fui estender-me na praia sozinho ao relento e ali longe do tempo acabei por dormir. Acordei com o toque suave de um beijo e uma cara sardenta encheu-me o olhar. Ainda meio a sonhar perguntei-lhe quem era. Ela riu-se e disse baixinho: Estrela do Mar. Sou a Estrela do Mar.”

Jorge Palma

No comboio descendente
Vinha tudo à gargalhada.
Uns por verem rir os outros
E outros sem ser por nada
No comboio descendente
De Queluz à Cruz Quebrada...

No comboio descendente
Vinham todos à janela
Uns calados para os outros
E outros a dar-lhes trela
No comboio descendente
De Cruz Quebrada a Palmela...

No comboio descendente
Mas que grande reinação!
Uns dormnindo, outros com sono,
E outros nem sim nem não
No comboio descendente
De Palmela a Portimão

Fernando Pessoa

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhas de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dize-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca

Santa Apolónia arrotava magotes de gente
do seu pobre ventre inchado, sujo e decadente
quando Amélia desceu da carruagem dura e pegajosa
com o coração danificado e a cabeça em polvorosa
na mala o frasco de 'Bien-Etre' mal vedado
e o caderno dos desabafos todo ensopado
Amélia apresentava todos os sintomas de quem se dirige
ao lado errado da noite

Para trás ficaram uma mãe chorosa e o pai embriagado
o pequeno poço dos desejos todo envenenado
a nódoa do bagaço naquela farda republicana
que a queria levar pra cama todos os fins de semana
e o distinto patrão daquela maldita fundição
a quem era muito mais difícil dizer não
Amélia transportava todas as visões de quem se dirige
ao lado errado da noite

Amélia encontrou Toni numa velha leitaria
entre as bolas de Berlim com creme e o sol que arrefecia
ele falou-lhe de um presente bom e de um futuro emocionante
e escondeu-lhe tudo o que pudesse parecer decepcionante
mais tarde, no quarto de pensão, chamou-lhe sua mulher
seria ele a orientar o negócio de aluguer
Toni tinha todas as qualidades pra ser um rei
no lado errado da noite

Jonas está agarrado ao seu saxofone
a namorada deu-lhe com os pés pelo telefone
e ele encontrou inspiração numa notícia de jornal
acerca de uma mulher que foi levada a tribunal
por ter assassinado uma criança recém nascida
o juiz era um homem que prezava muito a vida
e a pena foi agravada por tudo se ter passado
no lado errado da noite

Jorge Palma

Gostavas de ter uma maneira de poder apresentar as tuas fotografias em CD de forma automática ?
É fácil...

1. Grava no root do CD o seguinte:

a) Um ficheiro chamado autorun.inf com o seguinte conteúdo:
[autorun]
open=slideshow.exe

b) Os 4 ficheiros do utilitário SlideShow:
slideshow.exe
slideshow.ini
oleaut32.dll
msvbvm60.dll

Para fazer o download de um ZIP com os 5 ficheiros clica aqui.

2. Grava no CD os directórios contendo as fotografias
E pronto! Estes dois passos são tudo o que é preciso!
No entanto, se quiseres podes personalizar o slideshow
alterando o ficheiro slideshow.ini que inclui instruções
sobre como proceder.
Claro que podes usar qualquer outro produto.
Afinal de contas a parte mais importante é a da alínea a).



Informação retirada de : www.luispontes.com

é a única coisa que me ocorre dizer após ter visto alguns dos sites que estão no blog... estou deprimido!!!

rodolpho.no.sapo.pt

Presidente do MEF

A fotógrafa Susana Paiva vai acompanhar o Projecto_Lisboa.

A Apresentação das imagens é no dia
19 de Maio de 2005 - Quinta Feira pelas 20h.

CONFIRMA a tua presença ATÉ ao dia 16 Maio.

ATENÇÃO:
A APRESENTAÇÃO É PARA TODOS OS AUTORES ENVOLVIDOS NO PROJECTO.

PS. Se não fazes parte deste projecto e gostarias de receber informações,
podes solicitá-las para: geral.mef@gmail.com.

Imagens apresentadas em suporte digital.

O local da apresentação é no
Bairro Padre cruz / Espaço de Fotografia / Sede do MEF.

Se foste convidado pelo MEF a ser membro deste Blog, tens que:

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(após publicação, se quiseres alterar clica em Edit Posts)


Para inserir imagens tens que fazer o Download do
Programa HELLO


[Para comentar os já inseridos
basta clicares em BONECOS]

Manuel Luís Cochofel – Rolling Lives

Entre outras coisas este programa

(free download)

permite
comparar as pastas do vosso PC e

"eliminar" as fotos que estejam repetidas.

O MEF / Projecto_Lisboa, vai fazer uma primeira mostra de trabalhos na noite de 12 de Junho, integrada nas comemorações do Sto.António no Bairro da Bica/Alto de Sta. Catarina.
Nessa noite, após as Marchas de Lisboa e aproveitando a grande concentração de gente nas ruas, vamos projectar nas fachadas da Rua da Bica de Duarte Bello (rua do elevador da Bica) as primeiras imagens do Projecto_Lisboa em conjunto com imagens feitas pelas pessoas da Bica e Sta. Catarina no Domingo anterior, sugerindo uma comunicação entre Lisboa e o bairro, entre os olhares dos fotógrafos do MEF e os das pessoas da Bica.
Ao mesmo tempo estará patente no Espaço Sta. Catarina (Calçada do Combro) uma exposição das primeiras imagens feitas para o Projecto_Lisboa pelos alunos do Curso de Fotografia Aplicada MEF/Oficina de Fotografia.
As projecções poderão repetir-se, durante a semana seguinte, em diversos locais da Freguesia.

Esta 1ª mostra de trabalhos é desenvolvida por:
MEF / Oficina de Fotografia [Gabinete de Produção] / DAS / CML

"A câmara é um prolongamento dos meus olhos"

http://www.kameraphoto.com/